O Fascínio das Orquídeas

Orquidófilos ou simples admiradores rendem-se à beleza singular das diversas espécies

“DAS 35 MIL ORQUÍDEAS nativas espalhadas pelo mundo, cerca de 10% estão no Brasil” conta Munetaka Kunita, assistente técnico do Orquidário Morumbi, de São Paulo, SP. Divididas em grandes famílias, sofreram a intervenção do homem e tiveram sua beleza aperfeiçoada por diversos cruzamentos promovidos em laboratórios. Resultado: 50 mil novas flores. Graças à ciência, a comercialização da espécie foi popularizada. Colecioná-las deixou de ser um hobby aristocrático. Conheça suas características:

• Luminosidade: gostam de claridade, mas não devem ficar expostas diretamente ao sol. As espécies mais tolerantes são: Oncindium, Cymbidium, Dendrobium e Vanda. Entre as mais sensíveis, Phalaenopsis, Paphiopedium e Miltoniopsis.

• Ventilação: a ausência de ventilação pode trazer doenças e deixá-las sujeitas a insetos sugadores e outras pragas. Procure cultivá-las em lugares arejados.

• Umidade: as orquídeas absorvem por meio das raízes a umidade e o nitrogênio de que precisam. Por isso, não necessitam de regas constantes. No outono e inverno, faça uma rega por semana e duas na primavera e verão. Em ambientes secos, pulverize água com borrifador pela manhã apenas nas folhas.

• Temperatura: deve variar entre 22 e 25 graus. No frio, suportam até 5 graus.

• Peculiaridades: não existem regras rígidas em se tratando de orquídeas. “Várias têm hábitos endêmicos, ou seja, restritos a região de sua origem”, ressalta Munetaka Kunita. Até mesmo a altitude pode influenciar no cultivo.