A viagem começou no Hotel (Resort) Praia da Costeira lá em Natal/RN. Na época o hotel estava bonitão e bem movimentado:
O trajeto do hotel até o cais onde estava o navio é pela orla. Muito agradável ver a Praia dos Artistas, uma das mais famosas da região. O embarque foi feito no navio MS Pacific da Pullmantur Cruises:
O navio deixou o cais no fim da tarde rumo a Fernando de Noronha/PE:
Curiosamente a ilha, que pertence ao estado de Pernambuco, está mais próxima de Natal/RN (360km) do que de Recife/PE (545km). Mesmo assim, 360km não é pouca coisa. No entanto, para o MS Pacific foi moleza, e no dia seguinte pela manhã já estávamos chegando na ilha:
Fiquei na expectativa de comprovar a curvatura do planeta, ou seja: primeiro ver o topo da ilha no horizonte, e o restante gradativamente ser revelado a medida que o navio fosse se aproximando. Quanta ingenuidade! Mesmo o dia estando bem claro e a visibilidade bem nítida, note que a ilha foi surgindo como um paredão que sai gradativamente de uma névoa distante. Mesmo se estivesse com binóculos ou luneta, creio que ainda assim não seria possível ver a ilha no horizonte. Para tal seria necessário condições atmosféricas ainda mais favoráveis. Pro delírio dos terraplanistas!
O ponto mais alto da ilha é o Morro do Pico com 323m. Muita gente vê índios e ursos estampados nesse pico. Eu vi apenas um rosto deformado:
O navio ancorou numa região ainda razoavelmente funda. O desembarque dos passageiros ocorreu por meio de embarcações menores. Rapidamente formaram-se filas longas:
Um pequeno habitante da ilha veio nos cumprimentar logo q pisamos na terra firme:
Um dos passeios mais aguardados era visitar a Baía dos Golfinhos. Dica: O acesso pra lá é controlado pra não espantar os golfinhos, então o mais indicado é organizar os demais passeios em torno desse.
Logo no começo do passeio o guia adverte que quando aparecer os golfinhos, não é pra ficar correndo de um lado pro outro pq senão o barco pode ficar instável. Como eu tinha minhas dúvidas se ía mesmo ver algum golfinho por lá, nem me preocupei. Mas, pra minha surpresa, assim que cheguei na baía, de longe começou a pipocar coisas na superfície do mar. De acordo com o guia, eram golfinhos-rotadores (os mais comuns da região) saltando na superfície pra chamar a atenção dos demais. Algo do tipo “me sigam galeraaa!!!”:
Entrando mais um pouco na baía, não é que um grupo inteiro de golfinhos veio nos visitar:
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