Quais são os tipos de raciocínio lógico?

Artigo Principal: Raciocínio Lógico
Dada uma premissa, uma conclusão, e uma regra na qual a premissa implica na conclusão, podemos classificar a relação entre eles através dos seguintes tipos de raciocínio lógico:
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Raciocínio Dedutivo
A conclusão é obtida aplicando a regra na premissa. Exemplo:[Regra] Tudo lá fora fica molhado quando chove.
[Premissa] A grama está lá fora.
[Conclusão] Logo, a grama fica molhada quando chove.Lógica matemática e lógica filosófica normalmente estão associadas a esse tipo de raciocínio.
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Raciocínio Indutivo
A regra é obtida a partir de diversos exemplos em que sua aplicação na premissa de fato implica na conclusão. Exemplo:A grama ficou molhada todas as vezes que choveu. Logo, a grama sempre fica molhada quando chove.
Apesar desse raciocínio ter alguma persuasão, não é um raciocínio dedutivo válido (leia mais sobre o problema da indução). Ciência normalmente está associada a esse tipo de raciocínio.
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Raciocínio Abdutivo
A premissa é obtida a partir da regra e da conclusão. Exemplo:Quando chove, a grama fica molhada. A grama está molhada, então pode ter chovido.
Este tipo de raciocínio pode ser usado para desenvolver hipóteses, as quais poderão ser testadas por mais critérios. Patologistas, detetives e cientistas frequentemente usam esse tipo de raciocínio.
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E muitas vezes o nosso desejo "fala mais alto", impondo sobre o corpo a sua força. Muitas vezes tomamos decisões que quando paramos para refletir sobre elas, mais tarde, percebemos que poderia ter sido diferente caso tivéssemos avaliado com mais cautela. Isso se reflete mais visivelmente em situações de consumismo ou certas decisões políticas. Ainda somos muito guiados por nossas paixões, não no sentido romântico, mas no sentido do impulso.
E não precisamos de muito esforço para comprová-lo: até numa simples ida ao mercado aqui na próxima esquina, vou topando com comportamentos absurdos ao longo do caminho, como se fossem coisas "naturais". Volto sempre me questionando se eu é que vivo num mundo paralelo ou se tudo o que eu cultivei ao longo de minha vida inteira esteve errado.
Grande abraço.
O filósofo grego Aristóteles, já na Grécia antiga, percebeu a necessidade de especificar quais raciocínios e relações entre premissas conduzem a conclusões válidas e quais implicam em argumentos inválidos. Com esses estudos, nomeados de lógica silogística, ele propôs vários princípios para evitar o erro e alcançar verdades que utilizamos até hoje.
Para dominar conceitos e aplicar as incógnitas relevantes em casos concretos…
A palavra grega epagogé [ἐπαγογή] é traduzida geralmente por "indução", mas o sentido em que foi usada por Aristóteles não coincide totalmente com o conceito moderno. Esse filósofo afirma na Metafísica que Sócrates foi o primeiro a usar a indução e a dar definições.
Para aprender o modelos básicos e ir somando conhecimentos…
A dedução ou o método dedutivo (muito presente no universo de Sherlock Holmes) embora também analítico, busca a verdade!
O método ou raciocínio abdutivo ou abdução (não confundir com o termo ufológico) é mais voltado para a validação, conforme o aspecto criativo ou inovador.
Imagine a frase abaixo:
"Todos os artistas são criativos. Porém Paulo Barros além de criativo é inovador!"
Com certeza, tal frase é abdutiva, embora dedutiva (por mostrar a realidade da atualidade) e conforme para quem é dita, pode ser indutiva.
Grande abraço!
Todos humanos raciocinam, mas nem sempre usam a Lógica para conduzir bem este raciocínio.
2) Concordo, entra na próxima revisão.
2) O tópico "Raciocínio Lógico Formal e Informal" deveria ser apenas "Raciocínio Lógico". Deixa pra internamente explicar a divisão entre formal e informal. Melhor ainda seria mencionar sobre falácias lógicas.